Nirvana
Voltei à adolescência caros amigos, de um momento para o outro comecei a ter saudades da musica que escutava à 10/15 anos atrás, em especial de um grupo que deixou marcas a quase todos da minha geração, grupo esse que dá pelo nome de Nirvana.
A musica e as letras transmitiam uma espécie de revolta adolescente, uma nova era, em que por alguns anos o Mundo foi nosso, dos adolescentes perdidos, descontentes com a sociedade, com o futuro, em que os únicos objectivos eram detestar a escola e andar em festas com a rapaziada amiga.
O desespero de Kurt Cobain acabou num dia de primavera aos 27 anos - idade que agora atravesso – deixando à deriva uma legião de fãs que o via como um líder, uma voz que transmitia e criticava tudo o que lhe ia na alma, sem nunca, e esta opinião é muito pessoal procurar protagonismo; passado todos estes anos ainda não consegui compreender o seu acto de ruptura com a vida, talvez, o excesso de pressão de um Mundo cada vez mais globalizado, talvez, o patamar de sucesso a que chegou e para o qual não estaria preparado, talvez sentisse na pele que todos nós esperássemos demasiado dele, talvez tivesse medo de um dia trair os seus ideais e uma geração, talvez…..talvez!!!!!!
O mais importante é que a sua obra perdura, e com certeza a minha geração vai acompanhá-la, até ao fim dos seus dias, sempre com a certeza de que os nossos anos na adolescência foram liderados por um homem que sem querer(!!) se tornou num símbolo.
Triste ou talvez não!!!!!!!!!1
Estou triste e revoltado; bem revoltado não, mas estou triste e já sei que ninguém quer saber do mal que padeço, mas vou ser chato como sempre e contar para quem quiser ler este Blog – duas, no máximo três pessoas, a quem eu pago é claro, para consultarem estes maravilhosos e indescritíveis obras primas da cultura (qual cultura?) portuguesa – onde eu, só eu tenho o dom da palavra como um ditador de um qualquer país do 3º Mundo.
Como todos sabem, ou não, tenho uma costela benfiquista, bem…não é só uma costela, para dizer a verdade sou doente crónico e completamente parcial – sou parcial porque me apetece, ora essa, raio de pergunta, vivemos numa sociedade livre e democrática que nos proporciona sermos parciais, e quando não gostamos de alguma opinião contrária, pomos o gajo ou gaja em tribunal por difamação ou porque simplesmente não gostamos do gajo ou gaja; bem fixe esta sociedade a que chamam democracia – no que toca às lides futebolísticas, aliás como qualquer outro adepto fanático de outro qualquer clube.
Mas como dizem os pessimistas, a vida infelizmente continua, daqui por uns meses vamos ser igualmente esmagados, vilipendiados, obliterados, pontapeados no estádio do cuspidor de fogo, do lagarto gigante. Mas adiante, o importante é que está um belo dia de chuva e uma ventania poderosa, que faz o favor de levantar as saias das miúdas, porque meus amigos no dia de hoje, apenas as miúdas com as suas belas gabardinas e com as suas botas maliciosas, a respirarem fogo, como quem chama por uma bela noite de prazer e de loucura entre lençóis sedosos e de gritos quentes e lancinantes…….auuuu!!!!!!!!!
Bora Pipoca
Estive recentemente numas merecidas, melhor, mais que merecidas férias da labuta semanal, esse inferno que temos de carregar durante toda a vida.
Mas, tudo bem!!! As férias foram o máximo, fui até ao país irmão beber umas caipirinhas, digerir arroz com feijão e claro assistir ao vivo à passagem das bundinhas..tau…tau.
A praia era de sonho, com golfinhos e tudo, a comida parecia caída dos céus, a paisagem era como assistir a Giselle Bundchen a desfilar em Nova Iorque vestida ou despida com roupa da Victoria Secret, as massagens eram feitas por uma gata com mãos de sereia, os passeios de buggy foram a ramboia total, mas o melhor de tudo foi o aero – bunda, isso sim uma actividade relaxante e de alto teor orgásmico.
Penso que seria um óptimo local para se viver, sempre de havaianas, de calção maroto, de t-shirt radical e com cera nas orelhas. Naquele local não existe stress, nem tão pouco pressa para realizar qualquer tarefa, o que ao principio chateia um pouco, mas passado dois dias entramos na onda, a vida tem de ser vivida devagarinho, a curtir as miúdas passar e a aproveitar o sol que nos bronzeia a pele.
Um dia, espero voltar aquele local, para respirar novamente por uns dias o doce sabor do gosto por viver com umas simples havaianas calçadas nos pés.